sábado, 7 de novembro de 2009

Justificando...


Estive ausente por muitos motivos, o primeiro é que entrei em crise de convicções por conta do curso de Psicopedagogia. Mas não fiquem preocupados estou me encontrando nos livros de Wallon, Edgar Morin e muitos outros.
O segundo motivo é a época do ano, a escola entrou na reta final e o trabalho aumentou que delicia. é muito bom ver o trabalho de um ano quase concluído tomando uma forma.
Prometo que vou tentar não ficar tão ausente.

Escrevendo um conto....

Em uma colméia qualquer uma pequena abelha acaba de nascer, traz consigo uma programação de vida que se repete a muitas gerações, ela nascera para ser uma abelha rainha.
Desde o ovo recebia uma atenção especial, quando se transformou em uma larva começou a prestar mais atenção ao seu redor, com isso começou a questionar tudo, como por exemplo, certa vez depois de perceber que algumas abelhas saiam da colméia.
Quis experimentar esta sensação de liberdade, na sua cabeça de larvar imaginava um mundo mágico que a esperava fora da colméia. Mas foi impedida pelos guardas de sair, ao perguntar para uma de suas babas o porque de não poder sair, obteve como resposta que sair da colméia não era coisa de larva. Esta resposta não a convenceu totalmente mais resolveu aceitar por sabiamente sua baba a cobriu de mimos para desviar a sua atenção do mundo externo.
Mais já era tarde o desconhecido encontrou solo fértil para fincar raízes na cabeça de nossa querida larvinha, sempre que estava só sonhava com o mundo que não conhecia pessoalmente. Em sua imaginação este mundo tomava forma de acordo com o pouco que ela descobria de ouvir falar.
O tempo foi passando e a larva se transformou em uma jovem abelha que alimentava o sonho de poder voar para ver o mundo fora da colméia. Com a transformação veio às exigências para formação da futura rainha. Aulas e responsabilidades passaram a fazer para da viva da abelhinha. No pouco tempo livre a abelhinha passava sonhando com o dia em que ia conhecer o mundo fora da colméia.
Outra coisa começou a tirar o sossego da abelhinha, à medida que aprendia as funções e deveres de uma rainha. Percebeu que ser rainha não fazia parte de seus planos secretos de vida. Isso mesmo, secretos, pois a muito tempo a nossa abelhinha aprendeu que as abelhas não fazem planos, apenas seguem as programações que a colméia como instituição determinava. Dentro de uma colméia não existe sujeito e com isto não há lugar para vontades ou preferências pessoais.
A abelhinha começou a ser achar diferente das demais abelhas por que tinha vontades e preferências pessoais. E não demorou muito para que a pequena abelhinha começasse a demonstrar estas diferenças causando muito desconforto dentro da colméia.
Os sábios da colméia a principio acharam que era apenas rompante de juventude e que logo a abelhinha ia recobrar o juízo.
Mas para o desespero de todos as previsões dos sábios não se confirmaram, e a pequena abelhinha começou a se isolar por não suportar o preconceito velado que as demais abelhas tinham ao seu respeito.
Os estudos se revelavam cada vez mais um tormento para as aflições da abelhinha, diante deste quadro fugir para o mundo exterior era a única esperança.
Assim a abelhinha começou a planejar a sua fuga para liberdade e a realização de um sonho que alimentava desde que fora uma larva.



Não deixem de comentar este conto e dar sugestões.
Beijos,